Quando o “não consigo” não é teu — é aprendido.

Quantas vezes já disseste a ti mesma:
“Não consigo.”
“Não tenho idade.”
“Já é tarde para mim.”
“Isso não é para quem é como eu.”
“Eu nunca fui assim.”
“Não sou capaz.”
Essas frases parecem inofensivas.
Mas são prisões.
E o pior é que muitas vezes nem sabemos que estamos presas.
Fomos educadas para duvidar de nós.
Para caber. Para não incomodar. Para aceitar. Para nos compararmos.
E ao longo dos anos, esses “não consigo” foram criando raízes.
Como ervas daninhas invisíveis no jardim da mente.
A tua mente acredita no que repetes
A mente não distingue um medo real de um medo aprendido.
Se dizes mil vezes que algo é impossível, ela vai proteger-te disso — mesmo que esse algo te faça bem.
“Já não tenho idade.”
Quem te disse isso?
A tua biologia ou o medo de parecer ridícula?“Não sou capaz.”
Ou nunca tentaste com o apoio certo, no tempo certo, do teu jeito?“Isso não é para mim.”
Ou foi o mundo que te ensinou que não és suficiente?
As tuas crenças não são a tua verdade.
São ideias que te ensinaram, muitas vezes sem maldade, mas com limitação.
E essas ideias tornaram-se leis…
Leis que hoje te afastam de possibilidades reais.
A boa notícia?
Podes reescrever tudo.
Não é fácil.
Mas é possível — e começa por uma pergunta simples:
“E se não for verdade?”
“E se eu tiver acreditado nisso só porque ninguém me mostrou outra realidade?”
“E se houver outra versão de mim mesma… à espera da minha permissão?”
Não precisas dar um salto enorme.
Só precisas dar um passo.
Um.
Na direção da mulher que te quer ver livre por dentro.
Da que está cansada de acreditar nas mesmas histórias de sempre.
Da que já entendeu que o “impossível” era só medo disfarçado de lógica.
O teu corpo muda.
A tua energia muda.
E tu também podes mudar — não por obrigação, mas por libertação.
Tu mereces viver o novo.
Mesmo que doa crescer.
Mesmo que ninguém entenda.
Mesmo que tenhas que começar aos 50.
Ou aos 60.
Ou amanhã.
Tu podes.
Tu és capaz.
Tu só precisas lembrar-te.
“Uma caminhada de mil passos começa com o primeiro.”
– Provérbio Chinês
Com verdade,
Ana | Corpo&Alma